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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Relicário da memória

Por Ellen Reis

Amarelinha. Cinco Marias. Bolinha de gude. Passa anel. Roda pião. Empinar pipa. Batata quente. Pular elástico. Barra bandeira. Queimado. Sete pedras. Telefone sem fio. Pega-pega. Esconde-esconde. Adoleta. Pular corda. Jogo da memória. Mímica. Nome, lugar, objeto. Cabra cega. Estátua. Corrida de saco. Cabo de guerra. Troca sapato. Teatrinho com fantoches. Quebra- cabeça. Guerra de Travesseiro. Ioiô.
Marcha soldado. O cravo e a rosa. Nesta rua. O sapo não lava o pé. Boi da cara preta. Pirulito que bate-bate. Atirei o pau no gato. Teresina de Jesus. Escravos de Jó. Ciranda Cirandinha. Cai cai balão. Sapo Jururu. Quem é de Valentim. Dama, valete, rei. Um homem bateu em minha porta. Eu sou rico, rico, rico de maré. Eu entrei na roda. A rosa amarela. Roda pião.



O Mágico de Oz
João e Maria. Um menino muito maluquinho. Pai sem terno e gravata. Reinações de Narizinho. A turma da Mônica. Sítio do pica pau amarelo. Rute. O mágico de Oz. Branca de Neve e os sete anões. Rapunzel. A bela adormecida. Daniel. Aladin. Calliou. O pequeno urso. Esther. Cocoricó. Cavaleiro do Zodíaco. A bela e a fera. Pocahontas. Bambi. O rei leão. Pato Donald. Peter Pan. Tarzan. A dama e o vagabundo. A pequena sereia. Tom e Jerry. Ursinho Pooh.

É impossível ler esses três parágrafos e não passar um filme pela mente. O que para a geração atual é considerado obsoleto, para as gerações passadas (pode se conformar, você está ficando velho) cada uma das brincadeiras, das músicas, dos livros e dos desenhos animados era o auge da diversão. É bem verdade que a tecnologia obscureceu muitos dos hábitos antigos e o que era brincadeira de todo mundo, hoje em dia é diversão de um só. Todas essas palavras citadas nos parágrafos anteriores, ainda que isoladas, provocam algo dentro de nós: a certeza de que o tempo passou! Mais uma vez vale o momento nostalgia!


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